Há vários anos que queria ir a Berlim. Havia uma energia qualquer que se apoderava de mim sempre que pensava nesse desejo. Sentia algo de artístico sobre a cidade, e que as pessoas, as ruas, os edifícios e o ambiente transbordariam fotogenia. Não me enganei.
Durante o meu curso profissional de fotografia no IPF (Instituto Português de Fotografia) de Lisboa, de 2007 a 2009, a minha vontade de viver a cidade cresceu ainda mais. Alguns colegas já tinham visitado Berlim, outros foram durante o curso e eu continuei com o sonho por concretizar.
O meu marido gosta de visitar as cidades tal como eu, caminhando pelas ruas e tentando frequentar lugares que os habitantes locais frequentem…
E se há muitos aspectos que separam alemães de portugueses, o gosto pela cerveja é algo que nos une. Também não me enganei.
A minha viagem à cidade foi inspiradora: visitei a Fundação Helmut Newton, no Museu de Fotografia (tinha de sentir de perto o fotógrafo de moda mais controverso de todos os tempos), e andei por vários bairros como Kreuzberg ou Mitte, adorando a zona de Rosenthaler.
Levei a minha F80 (câmara fotográfica analógica Nikon) para captar em filme algumas imagens, mas a sensação de estar em Berlim foi tão profunda que vivi mais do que fotografei.
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